A subida da inflação homóloga deveu-se principalmente a um contributo menos negativo da componente energética.
Apesar destes sinais de arrefecimento, inquéritos a empresas apontam para um provável aumento dos preços nos próximos meses, o que confere ao BCE argumentos para manter uma postura prudente.
Na sua última reunião de política monetária, em 30 de outubro, o BCE manteve as taxas diretoras pela terceira vez consecutiva, após oito reduções desde junho de 2024.
A presidente Christine Lagarde considerou que a entidade se encontra “em boa posição”, mas sublinhou que não é um lugar fixo.
A visão do mercado, alinhada com as projeções da OCDE, é que o banco central não irá cortar mais as taxas este ano, consolidando a ideia de que o ciclo de normalização monetária na Zona Euro chegou ao fim, contrastando com as expectativas de novos cortes nos EUA.












