Os dados do supervisor bancário revelam um aumento homólogo acumulado de 11,3% no valor total contratado. Uma análise por finalidade mostra que o crédito automóvel foi o segmento mais dinâmico, com um crescimento de 14,2% no valor e 10,2% no número de contratos. O crédito pessoal também registou uma subida expressiva de 12%. Em contraste, o crédito renovável (que inclui cartões de crédito e linhas de crédito) foi responsável por 58% do número de novos contratos, mas apenas por 18,2% do montante total, fixando-se em 135 milhões de euros. Esta categoria apresenta também o custo médio mais elevado, com uma Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG) de 17,9%, significativamente superior à do crédito pessoal (12,0%) e do crédito automóvel (10,4%). No final de outubro, o stock total de crédito ao consumo ascendia a 23,7 mil milhões de euros, distribuídos por 6,3 milhões de contratos ativos, indicando um peso crescente do endividamento das famílias portuguesas.