As principais dificuldades resultantes desta rigidez orçamental são a incapacidade de realizar investimentos plurianuais, especialmente em tecnologia, e os constrangimentos na contratação e retenção de quadros especializados, que exigem salários competitivos com o setor privado. Laginha de Sousa sublinhou que estas dificuldades não põem em causa o cumprimento das funções atuais da CMVM, mas insistiu que uma maior autonomia na utilização dos seus recursos financeiros permitiria uma atuação “mais eficiente possível” face à crescente complexidade dos mercados de capitais. A CMVM registou lucros de 2,18 milhões de euros em 2024, com receitas de taxas no valor de 26,7 milhões de euros.