Esta movimentação da Globalvia não é uma novidade, uma vez que a empresa tem procurado ativamente expandir o seu portefólio no mercado português, onde já detém 96% da A4 Transmontana e a totalidade da A23 - Beira Interior. Tentativas anteriores de aquisição, como a da Douro Interior em 2020 e da Autoestradas do Douro Litoral (AEDL) em 2023, não se concretizaram, tornando esta nova investida particularmente estratégica. O processo de venda está a ser assessorado pelo Banco Santander, e a CVC DIF já recebeu propostas não vinculativas, indicando que a Globalvia enfrenta concorrência, possivelmente do fundo australiano Igneo, que venceu a corrida pela AEDL. A concretização do negócio consolidaria a Globalvia como um dos principais operadores de infraestruturas rodoviárias em Portugal, aumentando significativamente a sua quilometragem sob gestão e reforçando a sua aposta num mercado que considera prioritário.
