Em entrevista ao jornal Expresso, Nicolas Namias sublinhou que o BPCE não atua como um fundo de private equity e, por isso, não planeia uma saída futura do banco, mas sim o seu desenvolvimento. “Temos muitas ambições para o Novobanco. Estamos aqui para desenvolver o banco”, afirmou. O CEO francês elogiou a gestão de Mark Bourke, que, segundo ele, realizou um “ótimo trabalho” na recuperação e posicionamento do Novobanco, destacando a sua quota de 14% no segmento das PME. Por essa razão, a atual equipa de gestão deverá manter-se em funções. A visita de Namias a Lisboa esta semana, que incluiu reuniões com o Ministério das Finanças, o Banco de Portugal e os trabalhadores do Novobanco, serviu para reforçar o compromisso do grupo francês. Após a assinatura do acordo no início de agosto, seguir-se-á o processo de obtenção das autorizações regulatórias necessárias, com a expectativa de que o negócio esteja completamente concluído até março de 2026. O Novobanco foi também recentemente nomeado “Best Sub-custodian Bank 2025” em Portugal pela revista Global Finance, um reconhecimento que reforça a sua solidez operacional antes da transição para o novo acionista.
