A transação, que estava em fase avançada de negociações há pouco mais de um mês, consistia numa operação de venda e arrendamento subsequente (sale-and-leaseback). Em comunicado à CMVM, a Impresa informou que, “não tendo as partes chegado a acordo final quanto às condições da transação, a mesma não se irá concretizar”. Apesar deste desfecho, o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão reafirmou que “continua empenhada em avaliar alternativas para o seu nível de endividamento”, mantendo a intenção de vender as suas instalações. A notícia surge num momento financeiramente delicado para a empresa, que reportou um agravamento dos prejuízos para 5,1 milhões de euros no primeiro semestre de 2025 e um aumento da dívida líquida para 148,2 milhões de euros. A venda do edifício era vista como uma medida crucial para gerar liquidez e aliviar a pressão financeira. Esta não é a primeira vez que a Impresa tenta uma operação deste género, tendo já vendido e recomprado a sua sede no passado, o que evidencia as dificuldades contínuas na gestão dos seus ativos e passivos.
