
Grupo francês BPCE prepara-se para assinar a aquisição do Novobanco no início de agosto, num negócio que promete estabilidade e crescimento a longo prazo.
O grupo bancário francês Banque Populaire-Caisse d’Épargne (BPCE) confirmou que a assinatura do contrato de compra do Novobanco ocorrerá no início de agosto, marcando um momento crucial para o sistema financeiro português. Nicolas Namias, presidente executivo do BPCE, assegurou numa entrevista que a operação é um “investimento de longo prazo” e que o banco francês tem “muitas ambições para o Novobanco”. Namias afastou qualquer intenção de revenda, distanciando a sua estratégia da de um fundo de 'private equity'. “Não somos um fundo de private equity, não vamos sair do banco, é um investimento de longo prazo”, declarou, sublinhando que o Novobanco é uma instituição “muito lucrativa”. O negócio, que avalia o banco em 6,4 mil milhões de euros, deverá estar concluído até março de 2026, dependendo das necessárias autorizações regulatórias. A liderança do BPCE elogiou a gestão atual do Novobanco, liderada por Mark Bourke, afirmando que “fizeram um ótimo trabalho” e que, por isso, “não há razão para mudar uma gestão que fez um ótimo trabalho”. A aquisição põe fim às expectativas de uma Oferta Pública Inicial (IPO) do Novobanco, que era vista como uma alternativa para a sua alienação. A visita de Nicolas Namias a Lisboa, onde se reuniu com o Ministério das Finanças, o Banco de Portugal e os trabalhadores do Novobanco, reforça o compromisso do grupo francês com o mercado português e a sua intenção de desenvolver o banco, equilibrando a rentabilidade atual com o crescimento futuro.



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