A assinatura da documentação legal ocorreu a 1 de agosto, formalizando o acordo que tinha sido anunciado em junho. A conclusão final da aquisição está agora dependente das autorizações regulatórias do Banco Central Europeu em Frankfurt e da Comissão Europeia em Bruxelas, além da assinatura por parte do Governo português e do Fundo de Resolução.
A operação, que avalia o Novo Banco em 6,4 mil milhões de euros, representa uma mudança estratégica para a instituição, que passa para a esfera de um dos maiores grupos bancários de França. O BPCE, que no primeiro semestre de 2025 registou lucros de 1,8 mil milhões de euros, demonstrou solidez financeira para levar a cabo a aquisição. A transação é vista como um passo fundamental para a estabilidade e crescimento futuro do Novo Banco, que encerra assim o capítulo de controlo pelo fundo Lone Star, iniciado em 2017.