Este movimento ocorre num momento delicado para a Duro Felguera, que se prepara para avançar com um despedimento coletivo que afetará 249 dos seus 1.400 trabalhadores.

A empresa asturiana tem enfrentado dificuldades financeiras, tendo prorrogado o processo de proteção contra credores até ao final de setembro para continuar a negociar uma reestruturação com as instituições financeiras e a Sociedade Estatal de Participações Industriais (SEPI). Entre as soluções em cima da mesa está a conversão de um empréstimo de 120 milhões de euros da SEPI em ações, o que daria ao Estado espanhol a maioria do capital. A Mota-Engil México e o grupo mexicano Prodi, principais acionistas, completaram no final de 2023 uma injeção de 90 milhões de euros na empresa.