A formalização da documentação legal ocorreu a 1 de agosto de 2025, envolvendo o BPCE e o fundo norte-americano Lone Star, atual detentor da participação maioritária. A conclusão do negócio está agora dependente das autorizações regulatórias do Banco Central Europeu (BCE) e da Comissão Europeia, bem como da assinatura por parte do Governo português e do Fundo de Resolução. Nicolas Namias, presidente do conselho de administração do BPCE, destacou a importância da aquisição, afirmando que, “ao abrirmos o nosso segundo mercado doméstico em Portugal, continuamos a expansão da nossa pegada europeia”. A aquisição surge num momento de solidez financeira para o grupo francês, que registou um lucro líquido de 1,8 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2025, um aumento de 8% em relação ao período homólogo. O BPCE, que supervisiona as redes Caisse d’Epargne e Banque Populaire, demonstrou um “crescimento orgânico muito sólido”, com as receitas a subirem 11% para 12,6 mil milhões de euros e um rácio de capital CET1 de 16,3% no final de junho, o que evidencia a sua robustez para levar a cabo a expansão.
