O objetivo final da operação é que a Visabeira e a Mota-Engil passem a deter, cada uma, 37,5% do capital, enquanto os irmãos Martins reduzirão a sua participação para 25%, prevendo-se a sua saída total da empresa no prazo de dois anos. Os oferentes já declararam a intenção de retirar a Martifer da bolsa, seja através de uma aquisição potestativa, caso atinjam 90% do capital, seja através de uma deliberação em assembleia geral. Esta situação coloca os acionistas minoritários perante o dilema de vender as suas ações a um preço considerado abaixo do valor justo da empresa ou arriscar ficar com títulos sem liquidez numa empresa de capital fechado e com um controlo acionista "esmagador".
Visabeira lança OPA obrigatória sobre a Martifer com Mota-Engil e irmãos Martins
A Visabeira Indústria lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) geral e obrigatória sobre a totalidade do capital da Martifer, numa operação que reconfigura a estrutura de controlo da empresa de construção metálica e que visa retirá-la do mercado de capitais. A OPA foi despoletada pela celebração de um acordo parassocial tripartido entre a Visabeira, a Mota-Engil (que já detinha 37,5% da Martifer) e a I’M SGPS, a holding dos irmãos fundadores Carlos e Jorge Martins. Este acordo resultou na imputação conjunta de 87,4% dos direitos de voto da Martifer às três entidades, ultrapassando o limiar de 50% que obriga legalmente ao lançamento de uma OPA. A contrapartida oferecida é de 2,057 euros por ação, um valor que, em vez do prémio habitual, representa um deságio de 11% face à cotação de fecho anterior ao anúncio, o que provocou uma forte reação negativa do mercado, com as ações a caírem mais de 15%. O preço foi calculado com base na média ponderada dos últimos seis meses, que incluiu uma subida acentuada na véspera do anúncio.



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