A Gemfields, produtora africana de pedras preciosas, detinha a marca desde 2013.

Fundada em 1842, a Fabergé é mundialmente famosa pelos seus ovos ornamentais, produzidos para os czares russos, dos quais apenas 50 foram feitos para a família imperial, sendo o paradeiro de 43 conhecido.

O comprador, Sergei Mosunov, através da sua empresa de investimentos sediada nos EUA, afirmou que a Fabergé continuará a focar-se na venda de joias, acessórios e relógios. Sean Gilbertson, presidente executivo da Gemfields, declarou que "a venda de hoje marca o fim de uma era para nós", reconhecendo o papel da Fabergé na valorização das pedras coloridas extraídas pelo grupo. A operação assinala uma nova fase para a marca de luxo, que procura revitalizar-se sob nova direção, após um período de dificuldades financeiras.