A venda da Fabergé, mundialmente famosa pelos seus ovos ornamentais criados para os czares russos, conclui uma revisão estratégica iniciada pela Gemfields no ano anterior.
A empresa enfrentou "desafios consideráveis" com a marca, num contexto de retração no mercado global de bens de luxo que afetou a sua rentabilidade. Sean Gilbertson, presidente executivo da Gemfields, assinalou em comunicado que a venda marca "o fim de uma era para nós", reconhecendo o papel fundamental que a Fabergé desempenhou na promoção das pedras preciosas da Gemfields.
O comprador, SMG Capital, é um fundo de investimento liderado pelo empresário russo e investidor em startups, Sergei Mosunov.
Este afirmou ser "uma grande honra" tornar-se o guardião da marca, assegurando que o foco continuará a ser a produção de joias, acessórios e relógios de luxo.
A Fabergé, fundada em 1842 em São Petersburgo, tornou-se um símbolo de opulência e artesanato de exceção, especialmente com os 50 ovos imperiais criados entre 1885 e 1916.
A transação representa uma mudança de controlo significativa para uma das mais reconhecidas marcas de luxo do mundo, que agora procurará uma reorientação estratégica sob nova liderança.














