A parceria visa transformar a experiência do cliente e otimizar as operações internas, posicionando a IA como uma vantagem competitiva central.

Segundo Ricardo Martín Manjón, responsável global de Dados e IA do banco, a vantagem competitiva no setor financeiro moderno "não está em simplesmente 'usar inteligência artificial', mas em integrá-la ao ADN da empresa". O acordo assenta em três pilares fundamentais: a integração da IA em todas as áreas de negócio, desde a gestão de produtos ao marketing; a consolidação da sua presença nas plataformas globais do grupo; e a construção de um ecossistema de parceiros que inclui, para além da OpenAI, gigantes como a Microsoft e a Amazon. O Santander já colhe frutos de iniciativas de IA, que geraram mais de 200 milhões de euros em economias em 2024, com copilotos de IA a suportarem mais de 40% das interações no contact center. A parceria pretende acelerar a implantação de ferramentas como o ChatGPT Enterprise, que já foi testado por 15 mil funcionários e cuja utilização se pretende estender a 30 mil colaboradores até ao final do ano. Atualmente, mais de 6 mil programadores do banco já utilizam ferramentas de IA, registando aumentos de produtividade entre 20% e 30%.

Para garantir uma implementação segura e eficaz, o banco planeia tornar obrigatória a formação em IA para todos os novos funcionários até 2026.