A empresa enfrentava "desafios consideráveis" devido a uma retração no mercado de bens de luxo, que afetou a rentabilidade da marca. Sean Gilbertson, presidente executivo da Gemfields, descreveu a operação como "o fim de uma era para nós", reconhecendo o papel crucial que a Fabergé desempenhou na promoção das pedras preciosas extraídas pelo grupo.

O comprador, SMG Capital, é uma empresa de investimentos liderada pelo empresário e investidor em tecnologia russo Sergei Mosunov.

Este afirmou ser "uma grande honra" tornar-se o "guardião" da marca e assegurou que o foco do negócio continuará a ser a produção de joias, relógios e outros artigos de luxo. A Fabergé estava sob o controlo da Gemfields desde 2013, e esta alienação permite ao grupo britânico concentrar-se no seu negócio principal de mineração e comercialização de pedras preciosas, num momento de instabilidade para o setor do luxo.