A Fabergé, fundada em 1842, estava integrada no grupo Gemfields, um produtor africano de pedras preciosas, desde 2013. No entanto, a empresa enfrentou "desafios consideráveis" para equilibrar as contas, agravados pela retração no mercado de bens de luxo, que afetou a sua performance. A venda à SMG Capital, um fundo de capital de risco detido pelo empresário russo e investidor em startups Sergei Mosunov, visa inaugurar uma nova fase de reorientação estratégica para a icónica marca.
A Gemfields lançou a revisão estratégica do negócio da Fabergé no ano passado, culminando agora nesta alienação.
A operação reflete as dificuldades que mesmo marcas de luxo com um legado histórico enfrentam num mercado volátil e dependente de clientes ultra-ricos. Para a Fabergé, esta mudança de controlo poderá significar um novo fôlego e uma nova direção, enquanto a Gemfields se foca no seu negócio principal de extração e comercialização de pedras preciosas.














