Apesar da potencial aquisição, fontes da Casa Branca garantiram que não haverá “golden shares” ou direitos de voto especiais, assegurando que o Estado não interferirá na gestão da tecnológica.
Intel recebe investimento do SoftBank e Governo dos EUA pondera tornar-se o maior acionista
A Intel, gigante norte-americana de semicondutores, captou um investimento de dois mil milhões de dólares do grupo japonês SoftBank e enfrenta a possibilidade de o Governo dos EUA se tornar o seu maior acionista. Estes movimentos estratégicos ocorrem num momento em que a empresa procura reforçar a sua posição na era da inteligência artificial e alinhar-se com os objetivos de segurança nacional norte-americanos.\n\nO grupo japonês SoftBank anunciou um investimento de dois mil milhões de dólares na Intel, adquirindo uma participação de aproximadamente 2% na empresa. Masayoshi Son, CEO do SoftBank, justificou o investimento afirmando que “reflete a nossa convicção de que a produção e o fornecimento avançados de semicondutores continuarão a expandir-se nos Estados Unidos, com a Intel a desempenhar um papel fundamental”. Paralelamente, e com um impacto potencialmente maior, a Administração Trump está a negociar a aquisição de uma participação de 10% no capital da Intel, o que tornaria o Estado norte-americano no seu maior acionista. Esta intervenção governamental seria viabilizada através da US Chips and Science Act, uma lei de 2022 que visa incentivar a produção de semicondutores em solo americano através de subsídios públicos. A entrada do Governo na Intel poderia ocorrer pela conversão em capital das garantias atribuídas à empresa ao abrigo desta lei, avaliadas em cerca de 10,9 mil milhões de dólares. O objetivo é injetar capital para apoiar o projeto de construção de um complexo de fábricas no Ohio, numa altura em que a Intel perde terreno para rivais como a Nvidia.



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