O fracasso desta fusão evidencia as complexas dinâmicas acionistas e os interesses cruzados que podem influenciar grandes operações no setor bancário italiano.
Acionistas do Mediobanca chumbam aquisição do Banca Generali
A proposta de aquisição do Banca Generali pelo Mediobanca, avaliada em 6,3 mil milhões de euros, foi rejeitada pelos acionistas do banco de investimento italiano. O colapso do negócio, que visava criar um líder europeu na gestão de fortunas, representa uma “oportunidade perdida” para o sistema financeiro italiano, segundo o CEO do Mediobanca.\n\nA oferta do Mediobanca para adquirir o seu concorrente Banca Generali não conseguiu obter a maioria necessária em assembleia de acionistas, recebendo apenas 35% de votos a favor. O negócio, que prometia gerar sinergias de 300 milhões de euros, foi chumbado devido à oposição e abstenção de acionistas de peso, incluindo o grupo Caltagirone e a Delfin, a holding do fundador da Ray-Ban. Alberto Nagel, CEO do Mediobanca, lamentou o resultado, criticando os acionistas que, na sua opinião, votaram com base em conflitos de interesse, colocando outras relações “à frente do dos acionistas do Mediobanca”. A proposta de aquisição surgiu num contexto defensivo para o Mediobanca, que procurava evitar uma oferta considerada “hostil” por parte do Monte dei Paschi di Siena, que meses antes tinha oferecido 13,3 mil milhões de euros pela totalidade das suas ações. Com o chumbo da operação, o Mediobanca declarou a oferta caducada, mas garantiu que o compromisso com o seu plano estratégico “Uma Marca – Uma Cultura” se mantém.


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