A notícia foi bem recebida pelo mercado, com as ações da Intel a dispararem mais de 6% após o anúncio oficial.

O governo norte-americano torna-se assim o principal acionista da empresa, numa altura em que esta procura recuperar terreno face a concorrentes como a Nvidia. A Casa Branca já garantiu que, apesar da participação acionista, não pretende interferir na gestão da empresa, não existindo direitos de voto especiais ou “golden shares”. Esta estratégia de intervenção estatal poderá não se limitar à Intel, com a administração a ponderar adquirir participações noutras gigantes do setor que receberam financiamento público, como a TSMC, Samsung e Micron, sinalizando uma nova era de política industrial focada na soberania tecnológica e na segurança nacional.