A operação, avaliada em 6,4 mil milhões de euros, representa um marco para o sistema financeiro português e reposiciona o banco no panorama europeu.
Considerado o quarto negócio mais importante do setor financeiro europeu e um dos dez maiores na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) na primeira metade do ano, a transação assinala uma nova fase para a instituição que sucedeu ao Banco Espírito Santo.
O contrato de compra entre a Lone Star e a BPCE, dona do Natixis, já foi assinado, aguardando agora as aprovações regulatórias do Banco Central Europeu (BCE) e da Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia (DGComp). A venda dos restantes 25% do capital, detidos pelo Fundo de Resolução (13,5%) e pela Direção-Geral do Tesouro (11,5%), deverá ocorrer em breve, conforme previsto no memorando de entendimento.
Uma das garantias dadas pelos novos acionistas foi a manutenção da atual equipa de gestão.
O CEO do BPCE, Nicolas Naimas, expressou a intenção de manter Mark Bourke como CEO do Novobanco, sublinhando que a operação é encarada como "um investimento no Novobanco" e não como uma fusão. Esta aquisição por um dos maiores grupos bancários franceses encerra um longo e complexo processo de resolução e venda, trazendo maior estabilidade ao futuro do Novobanco.














