A transação marca um passo decisivo no futuro da instituição financeira portuguesa, aguardando agora as aprovações regulatórias.
O negócio, que envolve a alienação da participação de 75% detida pelo fundo norte-americano Lone Star, posicionou-se como a sexta transação mais importante na região EMEA e a quarta no setor financeiro europeu durante a primeira metade do ano, segundo dados da Datasite e Mergermarket. A relevância da operação é amplificada pelo facto de a região EMEA ter registado o valor mais baixo de transações de M&A a nível global, com uma queda de 19,1% no número de anúncios. O contrato de compra e venda com a Lone Star foi assinado, faltando agora as autorizações do Banco Central Europeu (BCE) e da Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia. Está também previsto que o Fundo de Resolução (13,5%) e a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (11,5%) vendam as suas participações.
Numa demonstração de continuidade, o CEO do BPCE, Nicolas Naimas, expressou a intenção de manter Mark Bourke como CEO do Novobanco, afirmando: “Isto não é uma fusão, é um investimento no Novobanco”. Recentemente, o BCE deu luz verde à nova composição do conselho de administração executivo para o mandato 2025-2028, que recompõe a equipa após saídas anteriores e inclui a nomeação de Carmen Garcia Gonçalves como nova administradora com o pelouro do risco.














