Este investimento torna o Estado norte-americano no terceiro maior acionista da Intel, a seguir à Blackrock e à Vanguard.
A aquisição será financiada através da conversão de subsídios federais previamente atribuídos à empresa ao abrigo da “CHIPS and Science Act”, uma lei aprovada durante a administração de Joe Biden para impulsionar a produção doméstica de semicondutores. A decisão surge na sequência de um relatório da administração Trump que sugeria que o governo poderia assumir participações acionistas em empresas beneficiárias de apoios federais.
O presidente Donald Trump considerou uma “grande honra” para os EUA “deter e controlar” 10% da Intel, uma empresa que descreveu como “grande” e com um “ainda mais incrível futuro”. O mercado reagiu positivamente, com as ações da Intel a subirem mais de 6% após o anúncio.
A intervenção é vista como um esforço estratégico para revitalizar a gigante dos processadores, cuja capitalização bolsista diminuiu drasticamente desde o seu pico em 2000, e para assegurar a soberania tecnológica numa indústria considerada crucial para a segurança económica e nacional.














