Um porta-voz da Mercedes-Benz justificou a operação afirmando que a participação na Nissan já não tinha uma “importância estratégica” e que o objetivo era “limpar o portefólio”.
A notícia teve um impacto imediato no mercado, provocando a maior descida diária das ações da Nissan desde o início de julho, com uma quebra superior a 6%.
Este desinvestimento ocorre num momento particularmente delicado para a fabricante japonesa, que enfrenta dificuldades financeiras, vendas abaixo das expectativas e os desafios impostos pelas tarifas da administração Trump nos EUA.
A Nissan está a levar a cabo uma profunda reestruturação sob a liderança do CEO Ivan Espinosa, que inclui a redução de 20.000 postos de trabalho, o encerramento de sete das suas 17 fábricas a nível global e a venda da sua sede em Yokohama. O movimento da Mercedes antecipa uma decisão semelhante por parte da Renault, outro parceiro histórico da Aliança, que já anunciou um acordo para reduzir a sua participação mútua na Nissan, passando de um mínimo de 15% para 10%.














