Este investimento histórico foi estruturado através da conversão de subsídios federais, concedidos ao abrigo do CHIPS Act, em capital acionista. Com esta operação, o governo norte-americano torna-se o terceiro maior acionista da Intel, a seguir a gigantes de investimento como a Blackrock e a Vanguard.
A decisão insere-se numa estratégia mais ampla da administração Trump de utilizar a Lei dos Chips para assumir participações em empresas estratégicas do setor, de modo a garantir a segurança económica e nacional. O Presidente Donald Trump considerou uma “grande honra” para os EUA “deter e controlar” parte de uma empresa que descreveu como fulcral para o futuro do país.
A notícia foi bem recebida pelo mercado, com as ações da Intel a valorizarem mais de 6% após o anúncio. A empresa, que já foi uma das mais valiosas do mundo, tem enfrentado dificuldades nos últimos anos, e esta injeção de capital público é vista como um passo crucial para revitalizar a sua competitividade e impulsionar a produção doméstica de semicondutores, diminuindo a dependência de fornecedores estrangeiros.














