Esta transação insere-se numa iniciativa florestal transfronteiriça mais vasta, que totaliza 2.685 hectares de florestas geridas de forma sustentável em Portugal e Espanha. A aquisição, cujo valor não foi revelado, representa um "marco importante" para a Antarr, empresa criada em 2021 com o objetivo de dar uma nova vida às florestas portuguesas, focando-se em propriedades produtivas e com elevada biodiversidade.
A propriedade adquirida, localizada entre Bragança e o Alentejo, inclui plantações de pinheiro-manso, sobreiro e eucalipto.
A venda total da DS Smith em Portugal abrangeu 870 hectares, tendo os restantes 161 hectares sido adquiridos por uma empresa madeireira.
Segundo Bruno Amaro, da consultora Savills, que assessorou o negócio, a transação "ilustra o crescente interesse pelas florestas não só como ativos madeireiros, mas também como veículos para o valor ambiental e financeiro a longo prazo".
A operação destaca a aposta de grandes investidores nacionais em ativos florestais sustentáveis, alinhando retorno económico com preservação ambiental.














