Este movimento estratégico foi realizado através da conversão de uma "posição sintética" em capital social físico, um processo que o banco pretende continuar até atingir cerca de 29% do capital. Apesar do aumento da sua influência, o UniCredit indicou que, "por enquanto", não exigirá assentos no conselho de administração do Commerzbank. A instituição italiana afirmou que continuará a "acompanhar atentamente os progressos do Commerzbank no seu processo sustentado de reforço do negócio". Este reforço da participação ocorre num contexto de oposição por parte do governo alemão, que é o segundo maior acionista do Commerzbank com 12% do capital. Tanto o anterior como o atual governo alemão manifestaram-se contra as intenções do UniCredit de adquirir o controlo do banco. A operação sinaliza as ambições do UniCredit de expandir a sua influência no mercado financeiro europeu, em particular na Alemanha, posicionando-se estrategicamente para futuras movimentações no setor bancário da região.