A operação, que avalia cada ação em 2,057 euros, visa consolidar o controlo e poderá levar à saída da Martifer da bolsa. A obrigatoriedade da OPA surgiu após a formalização do acordo entre os três acionistas, que lhes conferiu o controlo conjunto de 85,59% do capital social da Martifer, ultrapassando o limiar de 50% dos direitos de voto previsto na lei.
A contrapartida oferecida, segundo a Visabeira, é "igual ou ligeiramente superior ao preço médio ponderado das ações apurado em mercado regulamentado nos seis meses imediatamente anteriores".
Após a conclusão das operações previstas no acordo, a estrutura acionista de controlo ficará distribuída da seguinte forma: Mota-Engil com 37,5%, I’M SGPS (dos irmãos Martins) com 25,1% e Visabeira com 23%. A operação, que ainda está sujeita à aprovação da Autoridade da Concorrência, expôs algumas fragilidades iniciais, com a Visabeira a ser forçada a publicar múltiplas retificações aos documentos da OPA devido a erros no cálculo da participação qualificada. Caso a oferta atinja 90% do capital, a Visabeira declarou a intenção de exercer o direito de aquisição potestativa, o que resultaria na exclusão definitiva das ações da Martifer da negociação em bolsa.














