O acordo, que converte 8,9 mil milhões de dólares em subsídios federais do "CHIPS Act" em ações, torna o Estado no terceiro maior acionista da gigante de semicondutores. Esta operação representa a maior intervenção do governo dos EUA numa empresa privada desde a crise financeira de 2008 e surge no âmbito da lei CHIPS Act, destinada a impulsionar a produção doméstica de semicondutores.
A decisão foi confirmada após uma reunião entre o Presidente Donald Trump e o CEO da Intel, Lip-Bu Tan, na qual Trump terá afirmado que "seria bom ter os Estados Unidos como seu parceiro".
A entrada do Estado no capital visa estabilizar e apoiar uma empresa considerada crítica para a segurança tecnológica nacional, que tem enfrentado dificuldades e perdido valor de mercado significativo desde o seu pico em 2000.
O anúncio foi bem recebido pelo mercado, com as ações da Intel a registarem uma subida, um movimento também impulsionado por um investimento separado do Softbank. O acordo ainda necessita da aprovação do Conselho de Administração da Intel.













