Este valor, segundo a Visabeira, é "igual ou ligeiramente superior ao preço médio ponderado das ações apurado em mercado regulamentado nos seis meses imediatamente anteriores".

A operação é consequência de um acordo de acionistas entre a Visabeira, a I’M — SGPS (dos irmãos Martins) e a Mota-Engil, que resultou numa imputação de controlo superior a 50% dos direitos de voto, tornando a OPA obrigatória. No entanto, a Maxyield, associação de pequenos acionistas, considera o preço baixo, argumentando que a "reduzida liquidez da ação" torna a contrapartida "não equitativa" e que os fundamentais da empresa justificariam um valor superior, sendo "expectável o aumento da contrapartida". A Visabeira viu-se obrigada a publicar retificações ao anúncio preliminar devido a erros no cálculo da participação que despoletou a oferta. Se a OPA atingir 90% do capital, a oferente tenciona exercer o direito de aquisição potestativa, o que resultará na exclusão da Martifer da bolsa.