Apesar da venda, a Fidelidade, detida maioritariamente pelo grupo chinês Fosun (85%) e pela Caixa Geral de Depósitos (15%), assegura que manterá a posição maioritária e o controlo acionista da Luz Saúde. Esta condição garante a continuidade da estratégia definida para a área da saúde e a permanência da atual equipa de gestão, que deverá iniciar um novo mandato após a conclusão do negócio, prevista para o final de 2025, dependendo das aprovações regulatórias. A operação surge depois de, em 2024, a Fidelidade ter suspendido um plano para colocar parte do capital da Luz Saúde em bolsa, justificando a decisão com a "instabilidade" dos mercados que não permitiria uma "correta valorização".
A opção por um parceiro estratégico como a Macquarie foi vista como uma alternativa para otimizar o investimento e potenciar o crescimento a médio e longo prazo.
Segundo Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, "a oferta recebida da Macquarie Asset Management cumpria todas as condições definidas para darmos este passo e estamos confiantes de que é o parceiro certo". Por sua vez, Jorge Magalhães Correia, Presidente do Conselho de Administração da Fidelidade e da Luz Saúde, acredita que a parceria "abre novas oportunidades de crescimento numa área que continuará a ser uma prioridade para o grupo". A Luz Saúde detém mais de 30 unidades de saúde em Portugal, incluindo o emblemático Hospital da Luz.














