Numa decisão inédita, o Governo de Espanha impôs condições à fusão, exigindo que os dois bancos mantenham personalidades jurídicas e gestões separadas por um período mínimo de três anos para proteger o "interesse geral". Esta intervenção governamental levou a Comissão Europeia a abrir um procedimento de infração contra Espanha por incumprimento da regulamentação bancária da UE.

Apesar dos obstáculos, o BBVA decidiu avançar com a OPA, mesmo que consiga assegurar apenas 30% do capital do Sabadell.

Se a OPA for bem-sucedida, a fusão criará um gigante bancário europeu com perto de um bilião de euros em ativos, tornando-se o segundo maior banco de Espanha.