Esta decisão marca a terceira tentativa de alienação da unidade brasileira desde 2017, após processos anteriores terem falhado em 2020 e 2023.
A venda do ativo no Brasil era uma das exigências do plano de reestruturação da CGD acordado com as autoridades europeias em 2017, um processo que o banco público já concluiu. O presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, confirmou recentemente que o interesse no banco foi renovado, afirmando que o grupo voltou "a ter entidades interessadas" e que gostaria de retomar o processo.
A resolução do Conselho de Ministros determina a alienação de 100% das ações detidas pela CGD no banco brasileiro, bem como a venda total ou parcial das sociedades por este controladas. O património do Banco Caixa Geral Brasil está avaliado em pouco mais de 50 milhões de euros, um valor próximo daquele que a CGD já reconheceu como perdido neste ativo. O relançamento do processo de venda indica a intenção do Estado português de concluir o desinvestimento, alinhando-se com a estratégia de focar as operações da CGD nos seus mercados principais e de cumprir os compromissos de reestruturação de longo prazo, mesmo após o cancelamento da venda recomendado pelo Conselho de Ministros em 2023.














