A decisão surge depois de o presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, ter afirmado em julho que o grupo voltou “a ter entidades interessadas” na operação.

O processo anterior tinha sido cancelado em 2023, após uma primeira tentativa falhada em 2020.

Na altura, Paulo Macedo referiu que o Conselho de Ministros tinha recomendado o cancelamento e que a CGD se preparava para “resolver os problemas do banco”.

Agora, com renovado interesse do mercado, o executivo dá luz verde para uma nova tentativa de desinvestimento.

O património do Banco Caixa Geral Brasil está avaliado em pouco mais de 50 milhões de euros, um valor próximo do montante que a CGD já reconheceu como perdido nesta subsidiária, o que evidencia os desafios associados a esta operação. O relançamento do processo de venda insere-se na estratégia da CGD de focar as suas operações nos mercados considerados estratégicos, alienando ativos não essenciais.