A venda de uma participação minoritária a um parceiro estratégico foi a alternativa encontrada, permitindo um encaixe financeiro que, segundo o CEO da Fidelidade, Rogério Campos Henriques, foi “bastante superior” ao que seria obtido com o IPO. A Fidelidade, detida pela Fosun e pela Caixa Geral de Depósitos, manterá a posição maioritária, assegurando a continuidade da estratégia e da equipa de gestão liderada por Isabel Vaz, que iniciará um novo mandato após a conclusão do negócio.

O fundo australiano Macquarie indicará três administradores não executivos.

Para Jorge Magalhães Correia, presidente do Conselho de Administração da Fidelidade e da Luz Saúde, a parceria “assenta numa visão partilhada sobre o potencial da empresa” e “abre novas oportunidades de crescimento”, admitindo que o negócio abre portas à internacionalização. A conclusão da operação está prevista para o final de 2025, dependendo das aprovações regulatórias necessárias.