O projeto, integrado no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Brasil, será uma parceria público-privada com um investimento estimado em 6,8 a 8 biliões de reais. A maior parte do financiamento virá de fundos públicos, com a Mota-Engil a ser responsável pelo restante.

A construtora prevê assinar o contrato até ao final de 2025, com o início das obras previsto para 2026 e a conclusão em 2030. A notícia teve um impacto imediato no mercado de capitais, com as ações da Mota-Engil a dispararem mais de 9% na sessão seguinte ao anúncio.

Esta forte valorização atraiu também a atenção de fundos especulativos, como o britânico Marshall Wace, que reforçou uma posição curta sobre o título. Apesar da pressão especulativa, a empresa tem apresentado resultados sólidos, com lucros de 59 milhões de euros no primeiro semestre e uma carteira de encomendas de 14,7 mil milhões de euros.