A operação, que reflete a ambição do governo italiano de criar “uma nova força competitiva” no setor, resultou na venda de mais de 50% das ações do Mediobanca por parte dos investidores durante a OPA. A participação do MPS poderá ainda aumentar, uma vez que a oferta será reaberta entre 16 e 22 de setembro, dando ao CEO do Monte dei Paschi, Luigi Lovaglio, a oportunidade de se aproximar da maioria de dois terços desejada. Uma das consequências mais imediatas desta tomada de controlo é a esperada saída do CEO de longa data do Mediobanca, Alberto Nagel, que liderava o banco desde 2008, bem como do restante conselho de administração.
A sua demissão deverá ser formalizada numa reunião agendada para 18 de setembro. A fusão representa um momento de consolidação significativo para o setor bancário italiano, que tem sido alvo de várias reestruturações nos últimos anos. A criação de um novo grande grupo bancário, com o MPS no controlo do Mediobanca, altera o equilíbrio de poder e poderá desencadear novas movimentações no mercado financeiro do país.














