O SPAC afirma que os pilotos não aceitarão ser responsabilizados por um eventual insucesso da privatização por não concordarem com cortes salariais. O sindicato alega não ter recebido “qualquer proposta formalmente enquadrada, subscrita por contraparte com competência legal e acompanhada de plano de negócios” e que jamais negociará sem um mandato expresso dos seus associados.
Em contrapartida, o consórcio Newtour/MS Aviation classificou a posição do sindicato como “inaceitável” e contendo “falsidades”.
O agrupamento garante ter enviado uma proposta e realizado seis reuniões com os representantes sindicais, reiterando a sua disponibilidade para o diálogo.
A tensão aumenta com o alerta do governo regional dos Açores, que confirmou que assumirá a dívida da companhia, mas estabeleceu um prazo: se não houver uma proposta finalizada até ao final de setembro, a única alternativa será o encerramento da Azores Airlines em 2026. O consórcio sublinha que “a situação da SATA é critica e está a degradar-se a cada dia que passa”, defendendo que qualquer projeto de viabilidade só se concretizará com o “compromisso dos trabalhadores”.














