O futuro do império de luxo de Giorgio Armani foi delineado no seu testamento, revelado após o seu falecimento, que surpreendeu o setor ao instruir os herdeiros a vender uma participação minoritária da empresa. Esta decisão estratégica poderá levar a uma reconfiguração significativa no mercado global da moda de luxo. De acordo com as instruções deixadas pelo icónico estilista italiano, os seus herdeiros devem, no prazo de 18 meses, vender uma participação inicial de 15% no grupo.
O testamento especifica que deve ser dada prioridade a três dos seus principais rivais: LVMH, L'Oréal ou EssilorLuxottica, empresas com as quais Armani já mantinha ligações comerciais.
A possibilidade de venda estende-se também a “uma empresa de posição semelhante a estas”, abrindo o leque a outros potenciais interessados.
A notícia representa um momento crucial para uma das últimas grandes casas de moda italianas independentes. A entrada de um gigante como a LVMH ou a L'Oréal no capital da Armani, mesmo que minoritária, poderá alterar profundamente as dinâmicas de poder e concorrência no segmento de luxo, marcando o fim de uma era de total independência para a marca fundada em 1975 e abrindo um novo capítulo na sua história.
Em resumoO testamento de Giorgio Armani determinou a venda de uma participação de 15% do seu império da moda no prazo de 18 meses, nomeando os gigantes LVMH, L'Oréal e EssilorLuxottica como compradores preferenciais. Esta disposição póstuma prepara o terreno para uma potencial aliança histórica no setor do luxo.