A transação, avaliada em 310 milhões de euros, representa um marco estratégico para ambas as entidades e aguarda a não oposição da Autoridade da Concorrência, com conclusão prevista para o final de 2025. A operação foi assessorada pela Morais Leitão, que representou a Macquarie, e insere-se na estratégia da Fidelidade de otimizar a gestão de capital e potenciar o crescimento da Luz Saúde. O CEO da Fidelidade, Rogério Campos Fernandes, explicou que a venda gerou um "encaixe bastante superior" ao que seria obtido com uma Oferta Pública Inicial (IPO), permitindo uma "gestão mais eficiente do capital".
O chairman, Jorge Magalhães Correia, acrescentou que o negócio abre portas à internacionalização da Luz Saúde para outros mercados.
A equipa de gestão liderada pela CEO Isabel Vaz manter-se-á à frente do grupo hospitalar.
Com a entrada da Macquarie, o fundo australiano indicará três administradores não executivos para o conselho de administração da Luz Saúde, com a possibilidade de, num futuro mandato, indicar um administrador executivo. A Luz Saúde, que detém 14 hospitais e 15 clínicas em Portugal, registou uma faturação de 733 milhões de euros em 2024, um aumento de 10%, e lucros próximos dos 40 milhões de euros. A Macquarie Asset Management, por sua vez, reforça a sua presença no setor da saúde na Europa, onde já detém participações em hospitais e outras plataformas de saúde.












