A dimensão dos bónus, num contexto de forte apoio estatal à instituição ao longo dos anos, levanta questões sobre a equidade e a moralidade da operação.

A complexidade do processo é acentuada por desafios contratuais.

Embora o contrato de compra e venda (SPA) com a Lone Star tenha sido assinado a 1 de agosto, a adesão dos acionistas públicos — o Fundo de Resolução (13,54%) e o Estado (11,46%) — continua pendente. Fontes do Fundo de Resolução confirmam que está “a decorrer um processo de diálogo entre todos os intervenientes com vista a definir os termos do acordo”, uma vez que certas cláusulas do contrato, regido por lei inglesa, não são aplicáveis ou adequadas a entidades públicas portuguesas, que não podem assumir as mesmas obrigações que o vendedor privado.

A conclusão da operação está prevista para o início de 2026.