A operação, que tornou o Abanca a sétima maior entidade bancária em Portugal, foi desencadeada na sequência do caso Luanda Leaks, que envolveu os anteriores acionistas do Eurobic, como Isabel dos Santos e Fernando Telles.

O banco comunicou aos sindicatos que a decisão de encerrar os 24 balcões se deveu à "sobreposição geográfica com outros" existentes na sua rede. Para os 60 trabalhadores excedentes da área comercial, a instituição propôs um programa de adesão voluntária a rescisões por mútuo acordo e pré-reformas, dando preferência aos colaboradores alocados aos balcões a encerrar. As condições para as rescisões incluem o acesso ao subsídio de desemprego, uma indemnização de 1,5 salários por cada ano de antiguidade, a manutenção das condições de crédito e seguro de saúde por 12 meses.

As pré-reformas destinam-se a trabalhadores com 60 ou mais anos.

Os sindicatos do setor, nomeadamente o Mais Sindicato, SBN e SBC, aconselharam os seus associados a "analisar com cuidado as suas opções de futuro" e a consultarem os serviços jurídicos antes de tomar qualquer decisão.

Este plano de ajustamento reflete a fase de integração e consolidação do Abanca no mercado português, procurando sinergias e maior eficiência operacional após a fusão.