O processo de reestruturação, comunicado pela administração aos sindicatos do setor bancário, visa eliminar a sobreposição geográfica entre as redes das duas instituições e ajustar o modelo organizacional à nova realidade do negócio.
A integração, que tornará o Abanca na sétima maior entidade bancária em Portugal, prevê que os 24 balcões a encerrar sejam integrados em sucursais próximas.
Para gerir o excedente de pessoal na área comercial, o banco lançou um programa de rescisões por mútuo acordo e pré-reformas, ao qual os trabalhadores se podem candidatar voluntariamente. As condições para as rescisões incluem uma indemnização de 1,5 salários por cada ano de antiguidade, manutenção das condições de crédito e seguro de saúde por 12 meses.
As pré-reformas destinam-se a trabalhadores com 60 ou mais anos, que receberão 60% do salário até à idade legal da reforma. Fonte oficial do banco descreveu a medida como “necessária” e garantiu que o processo será conduzido de forma “transparente, equilibrada e justa”, afirmando que não estão previstos mais encerramentos ou rescisões para além do plano anunciado.
Os sindicatos aconselharam os seus associados a analisar cuidadosamente as propostas e a procurar aconselhamento jurídico antes de tomar qualquer decisão.












