A empresa, detida pelo Grupo Aquino, enfrenta "pressões económicas e financeiras" acumuladas desde 2022, que exigem uma "revisão profunda do seu modelo de operação".
Os números revelam a dimensão do desafio: a faturação caiu para metade em três anos, de 40,2 milhões de euros para 21,3 milhões em 2024, ano em que registou um prejuízo de 14,9 milhões. Durante este período, a força de trabalho foi reduzida em cerca de um terço, com a saída de 123 trabalhadores.
Atualmente, o Gato Preto conta com 39 lojas em Portugal e Espanha.
O processo, que deu entrada no tribunal de Sintra, envolve credores de peso, incluindo os bancos BCP, BBVA, Banco Montepio, Novobanco e BPI.
Fonte oficial da empresa assegura que o PER permitirá "preservar postos de trabalho" e "reorganizar responsabilidades financeiras", garantindo a continuidade da atividade.
Este passo surge num momento crítico para o setor, marcado também pela insolvência da sua concorrente direta, a Casa, evidenciando as dificuldades estruturais que afetam o retalho de decoração.












