Esta reestruturação prevê o encerramento de 24 balcões e a abertura de um programa de saídas voluntárias para 60 colaboradores.

A administração do banco justifica o fecho dos balcões com a "sobreposição geográfica" resultante da fusão das duas redes, sublinhando que a medida visa criar uma estrutura mais ajustada à realidade do negócio. Fonte oficial do banco garantiu que a estratégia "não é um exercício de corte de custos", mas sim uma "otimização da rede" e uma aposta em balcões de nova geração, como os 'work cafés'. O processo de saídas está a ser conduzido de forma voluntária, através de rescisões por mútuo acordo e pré-reformas. Aos trabalhadores que optem pela rescisão, o banco oferece uma indemnização de 1,5 salários por cada ano de antiguidade, entre outras condições.

O programa de pré-reformas destina-se a colaboradores com 60 ou mais anos.

A aquisição do Eurobic, concluída em julho de 2024, tornou o Abanca na sétima maior entidade bancária a operar em Portugal. Os sindicatos do setor, que foram informados do plano em reunião, aconselham os trabalhadores a analisar cuidadosamente as propostas e a procurar aconselhamento jurídico antes de tomar uma decisão.