Esta reestruturação inclui o encerramento de 24 agências e um plano de saídas voluntárias para cerca de 60 colaboradores.
A aquisição do Eurobic pelo Abanca, concluída em julho de 2024, posicionou o grupo espanhol como a sétima maior entidade bancária em Portugal. A fase subsequente de integração, que culminará com o desaparecimento da marca Eurobic em novembro de 2025, visa simplificar a estrutura do negócio e unificar as operações sob a marca Abanca. A principal consequência desta fusão é uma "reorganização da rede de agências", justificada pela "sobreposição geográfica" de balcões. Serão encerradas 24 agências que se encontram num raio de proximidade de outras sucursais existentes, sendo Lisboa o distrito mais afetado. Para gerir o excedente de pessoal na área comercial, o banco iniciou um processo de saídas voluntárias que abrange até 60 colaboradores, com a possibilidade de 10 pré-reformas para trabalhadores com 60 ou mais anos. As condições para as rescisões por mútuo acordo incluem uma indemnização de 1,5 salários por ano de antiguidade e acesso ao subsídio de desemprego. Fonte oficial do banco assegurou que não estão previstos mais encerramentos de agências ou rescisões para além das anunciadas e que a estratégia "não é um exercício de corte de custos", mas sim um ajustamento "à realidade do negócio bancário" e uma aposta na melhoria do serviço ao cliente, concentrando equipas maiores em balcões de maior dimensão.
Os sindicatos do setor (Mais Sindicato, SBN e SBC) manifestaram preocupação e solicitaram uma reunião com a administração para obter esclarecimentos.












