A aquisição da Chipicao pela Officetotal representa um passo estratégico para a empresa minhota, que já detém marcas como Saborosa e Aurosa.

O negócio, que segundo o CEO Diogo Freitas resultou de "mais de dois anos de negociações com altos e baixos", permitirá à Officetotal consolidar a sua posição no mercado nacional de bolos, onde já é o segundo operador, e reforçar a sua presença internacional. A produção dos croissants, até agora realizada na fábrica da PepsiCo no Carregado, será transferida para a unidade industrial de Ponte de Lima a partir de 1 de outubro, com a criação de mais 10 postos de trabalho. A linha de produção do Carregado será desmantelada.

A PepsiCo detinha a marca desde 1996.

Para a Officetotal, que em 2024 faturou 15,8 milhões de euros, a compra é vista como uma oportunidade de revitalizar a Chipicao, que gerou vendas de pouco mais de cinco milhões de euros em Portugal no ano passado. Diogo Freitas declarou que a meta é "duplicar" a faturação da marca para 10 milhões de euros até 2027, afirmando que "a Chipicao tem vindo a perder vendas e é nossa missão reconquistá-las e recolocar a marca onde ela merece estar".

A operação abre também "portas para a exportação em mercados estratégicos como o espanhol", segundo a empresa.