A notícia provocou uma forte reação no mercado, com as ações da Intel a dispararem 28,5% em pré-mercado. Este investimento estratégico posiciona a Nvidia, liderada por Jensen Huang, como uma das maiores acionistas da Intel, com uma participação de aproximadamente 4%. A operação surge num contexto em que o governo norte-americano também reforçou a sua aposta na Intel, adquirindo uma participação de 10% por 8,9 mil milhões de dólares. O acordo entre as duas gigantes tecnológicas vai para além do investimento financeiro, incluindo um plano para o desenvolvimento conjunto de chips para computadores e centros de dados, embora deixe de fora o contrato existente para o fabrico de chips da Nvidia pela Intel.
A transação foi realizada a um preço de 23,28 dólares por ação, valor inferior ao fecho da bolsa no dia anterior (24,90 dólares), mas superior ao preço pago pelo governo dos EUA (20,47 dólares).
A notícia foi recebida com otimismo pelos investidores, refletido não só na subida acentuada das ações da Intel, mas também numa valorização de 2,9% nas ações da própria Nvidia. Este movimento pode ser interpretado como uma aposta na recuperação e no potencial de crescimento da Intel, ao mesmo tempo que estabelece uma colaboração estratégica entre duas das mais importantes empresas do setor tecnológico global, num momento crucial de avanços em inteligência artificial e computação de alto desempenho.











