Com esta operação, o Esporão, que tinha adquirido a Sovina em 2018, passa de proprietário a parceiro estratégico, mantendo uma ligação ao setor. João Roquette, presidente do Conselho de Administração do Esporão, justificou a decisão, afirmando que a Musa demonstrou "uma capacidade ímpar de crescimento com solidez, criatividade e proximidade ao consumidor". Acrescentou que a parceria garante que "o legado da marca se mantém vivo, com novas oportunidades de afirmação". Para a Musa, que prevê atingir um volume de negócios de 4 milhões de euros em 2025, a aquisição representa um passo importante. André Henriques de Carvalho, CEO da Musa, considerou a integração da Sovina "uma grande responsabilidade, mas também um reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver". A entrada do Esporão como acionista é vista como um sinal da "maturidade que o setor alcançou".

A decisão do Esporão surge após os resultados da Sovina terem ficado aquém das expectativas, com o próprio João Roquette a admitir dificuldades na distribuição.