O Gato Preto, detido pelo Grupo Aquinos, avançou com o PER após registar prejuízos de 14,9 milhões de euros em 2024 e uma queda na faturação de 40,2 milhões em 2022 para 21,3 milhões no último ano.
A empresa, que perdeu um terço dos seus trabalhadores em dois anos, procura através deste mecanismo legal “assegurar a continuidade da sua atividade”, reorganizando as suas responsabilidades financeiras junto de credores como o BCP, BBVA e Novobanco. Já o grupo Casa Piocheur, conhecido como Casa, viu a sua filial portuguesa ser declarada insolvente, levando ao encerramento de todas as 13 lojas no país e afetando mais de 30 trabalhadores. A empresa, que terminou 2024 com prejuízos de 1,6 milhões de euros e dívidas a mais de 110 credores, está a liquidar os seus ativos através de um leilão para tentar saldar as dívidas. A situação de ambas as empresas é agravada pela forte concorrência de grandes superfícies como IKEA e Hôma, e de plataformas digitais de baixo custo como a Temu e AliExpress, que têm vindo a redefinir o mercado e a pressionar as margens dos retalhistas tradicionais.














