A proposta dos jornalistas da "Visão", que inclui o diretor Rui Tavares Guedes, surge como uma alternativa à venda em bloco ou ao encerramento definitivo do título.
O grupo de trabalhadores propõe a aquisição da marca "Visão" e dos seus sub-títulos por um valor base de 40.000 euros, ou um montante a ser definido por um avaliador independente.
Na sua fundamentação, argumentam que esta é a única forma de “assegurar a continuidade da atividade editorial”, salvaguardar postos de trabalho e garantir a valorização do ativo em benefício da massa insolvente. A equipa, que tem mantido a revista nas bancas apesar dos salários em atraso, acredita na viabilidade económica do título de forma autónoma, sustentada pelas vendas recentes que, segundo o diretor, superaram as do ano anterior. A situação da TiN é crítica, com um passivo que ultrapassa os 40 milhões de euros e um despedimento coletivo que abrange cerca de 60 trabalhadores, com efeito a 8 de outubro. A decisão dos credores será, por isso, decisiva para o futuro de um dos mais importantes grupos de imprensa em Portugal.














